Também em muitos outros países aplica-se o regulamento de 0 mg/ml para recém-encartados, por exemplo, em quase todos os estados dos EUA, Canadá, Austrália, Itália, Roménia, República Checa ou Suíça. Em muitos outros países como França, Grécia, Países Baixos, Polónia, Portugal ou Suécia, este limite situa-se nos 0,2 mg/ml.
Os recém-encartados abrangidos por esta proibição de álcool em 2007, anos mais tarde, tendem também a deixar o automóvel parado quando bebem álcool, como mostrado numa investigação da BASt publicada em 2020. Foram analisadas as estatísticas de acidentes oficiais e o registo de aptidão de condução do Serviço Federal dos Veículos a Motor. O estudo mostra que os condutores para os quais se aplicava uma proibição absoluta de álcool ao volante logo quando eram recém-encartados, em anos futuros estão menos frequentemente envolvidos em acidentes associados ao álcool e infrações de trânsito. Além disso, a aceitação da proibição de álcool tinha subido mais uma vez em comparação com a sondagem precedente e atingia os 98,3%. Fica assim demonstrado que, uma proibição do álcool “aprendida” logo desde o início, também surte efeitos em anos futuros.
Tendo em vista as medidas de seguimento descritas acima, após a condução sob o efeito do álcool, uma pessoa pode considerar: “Então, quando quero beber, pego na bicicleta e deixo o carro parado”. Num inquérito a agregados familiares realizado em 2008 pela Universidade de Münster, 204 dos 591 inquiridos (34,5%) indicaram que utilizam a bicicleta “para poder beber”. Nos inquiridos com 16 a 29 anos de idade, mais de metade (52,9%) concordaram com esta afirmação. Pode-se assim concluir que, particularmente nos jovens adultos, a condução da bicicleta sob o efeito do álcool não é uma raridade, os perigos são subvalorizados e são favorecidas atitudes permissivas em relação a esse tipo de condução. Todavia, na Alemanha, os ciclistas também podem ser considerados culpados de embriaguez na estrada. A partir de 1,6 mg/ml numa bicicleta fica-se sujeito a um teste de aptidão de condução na forma de um exame médico e psicológico que, em caso de um resultado negativo, pode levar a perder-se a carta de condução para o veículo ligeiro de passageiros.