Colisão de carrinha com Veículo ligeiro de passageiros

20/05/2021 Exemplos de acidentes

Problemas de saúde

Circunstâncias do acidente:
Uma mulher de 72 anos de idade conduzia um automóvel de passageiros muito devagar na faixa direita de uma estrada nacional em plena luz do dia e com bom tempo. O condutor de uma carrinha que vinha atrás viu-a demasiado tarde e bateu na traseira do automóvel a cerca de 100 km/h, quase sem usar os travões.
Pessoas envolvidas no acidente:
Condutora do automóvel e condutor da carrinha
Consequências do acidente/ferimentos:
A condutora do automóvel sofreu ferimentos fatais, o condutor da carrinha ficou gravemente ferido.
Causa/problema:
A condutora do automóvel estava a conduzir na faixa direita da estrada nacional, cuja velocidade máxima estava limitada a 100 km/h. Apesar da baixa densidade de tráfego, conduzia muito lentamente (entre 0 e 18 km/h na altura da colisão) num troço de estrada muito longo. No decurso da reconstrução do acidente, foi possível descartar razões relacionadas com o tempo e o trânsito como causa da condução lenta, bem como defeitos técnicos do veículo. Assumiu-se que a causa da condução lenta seriam problemas de saúde da condutora. Não foi possível esclarecer se o condutor da carrinha estava distraído ou se não reagiu ao automóvel, que era visível com bastante antecedência, por outras razões.
Possibilidades de prevenção, redução das consequências do acidente/ abordagem às medidas de segurança rodoviária:
No que respeita ao condutor da carrinha, o acidente poderia ter sido evitado se ele tivesse prestado a devida atenção ao tráfego. Um sistema de assistência à travagem de emergência que fosse eficaz nesta gama de velocidades teria mitigado as consequências do acidente, e o aviso ao condutor a montante também poderia ter evitado completamente o acidente. No caso da idosa, o acidente poderia ter sido evitado se conduzisse a uma velocidade adequada à visibilidade e às condições da estrada ou se orientasse o veículo para a berma da estrada. Controlos de saúde regulares, uma autoavaliação honesta e escutar os conselhos da família e dos amigos sobre a sua própria aptidão para conduzir podem ser de grande ajuda em situações como esta.