Ocorrência de acidentes na ue
Qual é o ponto da situação na União Europeia? Aqui, tal como o European Transport Safety Council (ETSC) escreveu já no seu PIN Flash Report 34 “Reducing Child Deaths on European Roads”, publicado em fevereiro de 2018, a segurança rodoviária para as crianças com menos de 15 anos de idade melhorou, nos últimos dez anos, mais rapidamente do que a segurança rodoviária para a restante população (diagrama 10). Tal é válido tanto para as vítimas mortais como para os feridos graves. Entre 2006 e 2016, cerca de 8100 crianças perderam a vida nas estradas da UE. Em 2017, foram 593. Destas, com 103 vítimas mortais, quase um sexto foi registado só em França.
Anualmente, na UE, cerca de metade das crianças mortas em acidentes rodoviários perde a vida enquanto passageira de um veículo. No ano de 2015, na UE, 4 % dos 2065 ciclistas com ferimentos mortais na estrada eram crianças até aos 14 anos. Esta proporção varia consoante os países da UE. Na Suécia, nenhuma criança desta faixa etária perdeu a vida enquanto ciclista, na Alemanha, 5 % de um total de 383 ciclistas, nos Países Baixos, 9 % de um total de 107 e, na Hungria, 15 % de um total de 34 ciclistas mortos. Aproximadamente 30 % das crianças com ferimentos mortais circulavam como peões. Dos 5516 peões mortos na UE no ano de 2015, 4 % eram crianças.
No total, segundo informações da base de dados comunitária CARE, as crianças com menos de 15 anos apresentaram a taxa de mortes mais baixa em comparação com todas as outras faixas etárias. De 2006 até 2015, as taxas de mortes desceram em quase todas as faixas etárias. As faixas etárias dos 5 aos 9 e dos 10 aos 14 registaram as maiores descidas. A diminuição média anual da mortalidade infantil em acidentes nas estradas da UE entre 2006 e 2016 foi de 7,3 %, em comparação com 5,8 % nas outras faixas etárias. O número de crianças mortas na estrada na UE ascendeu, neste período, a cerca de 2,5 % do total de vítimas mortais e a cerca de 6 % do total de acidentes rodoviários graves na UE, sendo que as crianças constituíam mais de um sexto da população.